julho 21, 2011

Fora de Série | O Cortiço

Sabe aquele livro que eu não pegaria para ler? Yeah, O Cortiço é um deles...

Ano de lançamento:2003 Editora: Scipione
Número de páginas: 88
João Romão é um ganancioso comerciante português, dono de um terreno no Rio de Janeiro, onde constrói casas de baixo custo para alugar. Aos poucos, o local transforma-se em um cortiço, para revolta do rico vizinho Miranda. A história passa-se na década de 1870 e expõe as duras condições de vida da classe operária e as humilhações impostas aos escravos às vésperas da Abolição. 
Informações:
LIDO!
Nota: 1/5 - RUIM
Como eu posso começar essa resenha? Well... Eu simplesmente não tenho palavra para descrever ele. Mas espera aí, não é por que o livro é bom, não, muito pelo contrário. Eu simplesmente detestei. Eu tive que ler O Cortiço por causa do vestibular, assim como A Cidade e as Serras que eu estou lendo, então eu fui obrigado a ler. Eu tive que aguentar até o final.
A história gira em torno do lugar que dar nome ao livro, onde tudo acontece... Há bruxa, há traições, há luxúria, há traições, há invejas, há brigas - e brigas feias -, há casamentos, há planos conspiratórios. Há de tudo um pouco nesse livro.
Eu não gostei muito disso não. Era uma bagunça só e uma coisa vinha depois da outra e virava uma confusão só. CONFUSÃO devia ser o nome do cortiço, por que vou te falar... Como ele foi um dos livros que eu estudei esse ano, eu lembrei de tudo o que eu tinha ouvido dele, as características que o autor usa pra descrever o Cortiço, como se ele fosse um personagem vivo. O que seria interessante se o Aluísio de Azevedo tivesse vivido nessa nossa época, por que ele poderia ter escrito de forma diferente, mas não é o caso: o livro é ruim e pronto. Mas como dar pra ver pelas quotes, o livro tinha o seus momentos bons, mas eram raros e foram abafados.
Não recomendo para ninguém. Só leia em caso extremos, como um vestibular. Eu tenho certeza que tem livros brasileiros melhores.

Um comentário:

Patrícia Akemi disse...

Existem livros brasileiros bem melhor que esse, fato! Também li por conta do vestibular indiretamente. Meu professor de literatura do terceiro ano cobrou em prova, e, ainda bem, as universidades no ano que eu fiz vestibular não cobraram O Cortiço. Desisti depois de umas 20 páginas, sério, tudo realmente muito confuso.
Meus parabéns por ter chegado ao fim!