Resenha | Anna e o Beijo Francês - Stephanie Perkins

• Ano de lançamento: 2011
• Número de páginas: 288
• Editora: Novo Conceito
• Nota: 5/5 - ÓTIMO!  

“Isto é tudo o que sei sobre a França: Madeline, Amélie e Moulin Rouge. A Torre Eiffel e o Arco do Triunfo também, embora eu não saiba qual a verdadeira função de nenhum dos dois. Napoleão, Maria Antonieta e vários reis chamados Louis. Também não estou certa do que eles fizeram, mas acho que tem alguma coisa a ver com a Revolução Francesa, que tem algo a ver com o Dia da Bastilha.O museu de arte chama-se Louvre, tem o formato de uma pirâmide, e a Mona Lisa vive lá junto com a estátua da mulher sem braços. E tem cafés e bistrôs — ou qualquer nome que eles dão a estes — em cada esquina... Não é que eu seja ingrata, quero dizer, é Paris. A Cidade Luz! A cidade mais romântica do mundo.” 

Eu comecei ler Anna e o Beijo Francês já me perguntando QUEM em sã consciência não gostaria de morar em Paris, por que é justamente esse desejo que Anna passa no início do livro. Como se fosse o fim do mundo ir para Paris estudar em um colégio interno, então eu pensei que ela só podia ser anormal. Só pode. O livro é o seu relato de como foi parar na School of America in Paris (SOAP) e o que aconteceu por lá... E bem o que aconteceu por lá foi só coisa boa, ela não tem do que reclamar por exemplo: nos primeiros dias que se sentiu sozinha, foram logo esquecidos por que conheceu Meredith, Rashimi, Josh e Étienne St. Clair; a dificuldade que teve com o francês logo foi solucionada por que Étienne e Meredith lhe ajudaram com as pequenas coisas e com a convivência em Paris, ela aprendeu o francês básico. E a saudade de seu quase namorado, Toph, que deixou em Atlanta logo foi superada pelo sentimento estranho e proibido que sentia por Étienne, o garoto inglês-americano-francês bonitão. Mas tipo, ela não pode alimentar tal sentimento, por que Étienne tem uma namorada, e uma bem ciumenta, chamada Ellie.

O ínicio do livro é bem lentinho e chato, se você não tiver muito força de vontade não passa daí, mas eu fui bravo para descobrir o que ia acontecer com a Anna e como ela poderia conseguir um Beijo Francês. Infelizmente, a diagramação e a revisão que fizeram (quer dizer, eu acho que não fizeram) não ajudou muito, por que tinha hora que eu lia a fala do personagem e depois passava pro pensamento de outra pessoa e eu ficava todo confuso, isso não ajuda muito no inicio não, mas tem partes que são mais claras do que água e a leitura flui sem qualquer problema.

Eu posso, sem dúvida, compara Anna e o Beijo Francês com Gatos, fios-dentais e amassos (filme), por que ambas são garotas que se apaixonam por alguém que parece ser impossivel, porém ambos garotos alimentam sentimentos fortes e conflitantes em relação à elas, e demoram muito tempo para finalmente poder dizer com todas as palavras: EU GOSTO DE VOCÊ. Então, tenha paciência com a leitura, leia com a esperança de que o livro não é um dos que James Ashley, pai de Anna escreveu.

Romance, dúvidas, brigas entre amigos, amuderecimento... tudo isso na Cidade Luz. Indico o livro para todos aqueles que gostam de um bom romance, com um toque de procastinação e dúvidas, mas com um final arrebatador e bom para todos os gostos.

Anna e o Beijo Francês me conquistou e se tornou um dos meus livros favoritos; indico com certeza!